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ACADEMIA AMAZÔNIA ENSINA COMPLETA UM ANO DE ATIVIDADE

Em fevereiro, AAE realizará sua 4ª expedição e lançará mais três novas expedições no ano de 2020, além da Expedição Amazônia 21 - Estudantes.



Criada em 2018 com a missão de “preparar pessoas para os desafios econômicos, sociais e ecológicos no século XXI, tendo a Amazônia como espaço de pesquisa, vivência e aprendizado”, como uma iniciativa da Original Trade Consultoria & Negócios Sustentável - OT, existente há 11 anos prestando consultorias para instituições como GIZ e ICMBio e desenvolvendo negócios ligados à conservação do ambiente natural. Para João Tezza Neto, economista, fundador da OT e idealizador da AAE, a educação é o principal elemento de transformação da sociedade humana, capaz de eliminar problemas tidos como insolúveis. “Entendo que a educação está impactada pela nova realidade de estudantes que o mundo digital forjou. Tem muita inovação e ajustes no contexto educacional e quero crer que a experimentação e vivência combinadas com os recursos de virtualização são o caminho a ser explorado”, explica Tezza.




Em seu primeiro ano, a Academia Amazônia Ensina realizou a primeira Expedição Amazônia 21 – Estudantes. Ao todo foram duas expedições voltadas para o público de estudantes e dois eventos Amazônia 21, realizados em Curitiba, com apresentações de expedicionários e expedicionárias, degustação de comidas amazônicas com ingredientes poucos conhecidos como, camu-camu, pupunha (fruto), cumaru entre outros. Também estavam inclusas nas programações atividades artísticas temáticas. Durante os eventos participaram nomes como Jaime Lerner e Mary Allegretti, além de instituições como Conexsus – Instituto de Conexões Sustentáveis e Instituto de Desenvolvimento Tecnológico – INDT, para debater sobre o desafio de conciliar desenvolvimento econômico e conservação do Meio Ambiente.



Os eventos também são um espaço para que expedicionários e expedicionários possam fazer apresentações para o público, trazendo reflexões sobre assuntos vistos durante as expedições. “Quem participa da Academia sai, de fato transformado, e mais engajado com a sustentabilidade, a responsabilidade social e a conservação socioambiental. Exemplo claro disso são as atividades nas quais os expedicionários têm participado após a experiência, e as oportunidades que tem se apresentado após a vivência”, conta a a profª Dra. Andrea Waichman, integrante do comitê de avaliação da AAE.

Para Waichman, as formas como vivemos e utilizamos os recursos naturais, precisam ser reelaboradas e, para isso, novos formatos e novas estruturas políticas, sociais e econômicas para um século XXI sustentável e inclusivo precisam ser pensadas e criadas. “Como professora universitária, vejo que o espaço formal de educação não está preparando os jovens para isso, não oportuniza debates e muito menos experiências e vivências. Então a Academia Amazônia Ensina vem trazer esse espaço tendo a Amazônia como palco dessa experiência”, esclarece Waichman. Segundo a professora, ainda se percebe que as pessoas têm uma ideia errônea sobre a Amazônia, principalmente sobre as oportunidades para o desenvolvimento da região e sua conservação. Nesse sentindo, ela acredita que a Academia “descortina e desmistifica a Amazônia, que é experimentada por quem participa das expedições de forma plena, por meio de experiências sensoriais e de conhecimento diferenciadas”, completa.


Parcerias e futuro

As expedições da Academia Amazônia Ensina têm duração de aproximadamente uma semana e recebe pessoas na cidade de Manaus para receberem atualizações da Amazônia, no contexto do século 21, tendo acesso a pesquisas, debates e aulas com especialistas em instituições estratégicas, sítios de pesquisas, museus e áreas de preservação. “A Amazônia oferece uma experiência sensorial incrível, associada a uma profusão de experiências científicas relacionadas a sustentabilidade, conservação de biodiversidade e serviços ecossistêmicos”, complementa o diretor da AAE.


Para as realizações das expedições neste primeiro ano, a AAE contou com as parcerias da Conexsus e do INDT e com os apoios da Bemol, CETAM, SEMA e IDESAM.

Também no ano de 2019, a Academia foi selecionada para o Programa de Aceleração da PPA – Plataforma Parceiros pela Amazônia o que irá contribuir para o lançamento de pelo menos mais três novas expedições para o ano de 2020: a Expedição Amazônia – Startup ® , Expedição Amazônia 21 – Internacional ® e Expedição Amazônia 21 – Jornalistas ® . Maria Eugênia, Coordenadora de Divulgação e Relacionamento Institucional, conta que para o próximo ano, já está previsto uma grande Expedição Amazônia 21. “Agora para o ano de 2020, também anunciaremos as inscrições para uma expedição especial comemorativa que acontecerá no ano de 2021, que contará com um maior número de participantes, inclusive, contamos com a participação de pessoas que já estiveram em edições anteriores, já que teremos uma programação com algumas novidades”, anuncia Eugenia. Para Carlo Fumagalli, Coordenador Executivo, essa é uma oportunidade de conhecer a Amazônia com um olhar mais atento. "Essa é uma oportunidade única de conhecer a Amazônia do ponto de vista do desenvolvimento sustentável, um dos temas de maior interesse no mundo de hoje", complementa.


A AAE concluiu sua primeira expedição no dia 3 de fevereiro de 2019 e como comemoração, em fevereiro de 2020 serão realizadas duas expedições Amazônia 21, com novas propostas, uma de menor duração para um grupo reduzido formado por pessoas de outros países. A outra será a Expedição Amazônia 21 – Startup voltada para pessoas envolvidas com empreendedorismo. Segundo o diretor da AAE, a instituição continuará perseguindo sua missão. “Queremos crescer na medida certa, sem exageros, e buscando coerência em cada detalhe”, conclui.





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